sábado, 13 de dezembro de 2008
domingo, 17 de agosto de 2008
SOU SER
SOU SOL DE LUZ,
SOU LUA DE AMOR,
SOU LIVRE A BRILHAR,
SOU VENTO QUE BATE SERENO NA FACE DE QUEM QUER ME SENTIR,
SOU BELEZA INSANA, SOU CONFUSA HISTÓRIA,
SOU VERDE, SOU MEMÓRIA,
SOU A ÁGUA, SOU O TROVÃO, SOU A ESTRELA DA NOITE.
SOU CALMA MANSIDÃO QUE NA MATA ME REFUGIO,
SOU MULHER, SOU ANIMAL, SOU SER POR VEZES IRRACIONAL.
SOU TUDO QUE QUERO SER SENDO SER,
SOU SER QUERENDO SER MAIS.
PORQUE SOU-NADA MAIS NADA MENOS QUE-VIDA!
(Enviado por Micheli Zamarchi)
http://devaneandocomamente.blogspot.com/
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terça-feira, 12 de agosto de 2008
sexta-feira, 11 de julho de 2008
Onde você vê (Fernando Pessoa)
Onde você vê um obstáculo,
alguém vê o término da viagem
e o outro vê uma chance de crescer.
Onde você vê um motivo pra se irritar,
Alguém vê a tragédia total
E o outro vê uma prova para sua paciência.
Onde você vê a morte,
Alguém vê o fimE o outro vê o começo de uma nova etapa...
Onde você vê a fortuna,
Alguém vê a riqueza material
E o outro pode encontrar por trás de tudo,
a dor e a miséria total.
Onde você vê a teimosia,
Alguém vê a ignorância,
percebendo que cada qual caminha em seu próprio passo.
E que é inútil querer apressar o passo do outro,
a não ser que ele deseje isso.
Cada qual vê o que quer, pode ou consegue enxergar.
"Porque eu sou do tamanho do que vejo.
E não do tamanho da minha altura.
domingo, 8 de junho de 2008
PARA REFLETIR...
Mesmo quando tudo pedeUm pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não pára...
Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...
Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...
O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...
Será que é tempoQue lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempoPrá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão raraTão rara...
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára
A vida não pára não...
Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempoPrá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão raraTão rara...
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calmaAté quando o corpo pedeUm pouco mais de almaEu sei, a vida não páraA vida não pára não...A vida não pára!...A vida é tão rara!
Lenine
(...)E foi então que apareceu a raposa:__Bom dia,disse a raposa.__Bom dia,respondeu polidamente o principezinho,que se voltou,mas não viu nada.Eu estou aqui,disse a voz,debaixo da macieira...__Quem és tu?perguntou o principezinho.Tu és bem bonita...__Sou uma raposa,disse a raposa.__Vem brincar comigo,propôs o principezinho.Estou tão triste...__Eu não posso brincar contigo,disse a raposa.Não me cativaram ainda.__Ah!desculpa,disse o principezinho.Após uma reflexão,acrescentou:__Que quer dizer "cativar"?__Tu não és daqui,disse a raposa.Que procuras?__Procuro os homens,disse o principezinho.Que quer dizer "cativar"?__Os homens,disse a raposa,têm fuzis e caçam.É bemincômodo!Criam galinhas também.É a única coisa interessante que eles fazem.Tu procuras galinhas?__Não,disse o principezinho.Eu procuro amigos.Que quer dizer "cativar"?__É uma coisa muito esquecida,disse a raposa.Significa "criar laços...".__Criar laços?__Exatamente,disse a raposa.Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente iguala cem mil outros garotos.E eu não tenho necessidade de ti.E tu não tens necessidade de mim.Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas.Mas se tu me cativas,nós teremos necessidade um do outro.Serás para mim único no mundo.E eu serei para ti única no mundo...__Começo a compreender,disse o principezinho...Existe uma flor...eu creio que ela me cativou...__É possível,disse a raposa.Vê-se tanta coisa na Terra...__Oh!não foi na Terra,disse o principezinho.A raposa pareceu intrigada:__Num outro planeta?__Sim.__Há caçadores nesse planeta?__Não.__Que bom.E galinhas?__Também não.__Nada é perfeito,suspirou a raposa.Mas a raposa voltou à sua idéia:__Minha vida é monótona.Eu caço galinhas e os homens me caçam.Todas as galinhas se pareceme todos os homens se parecem também.E por isso me aborreço um pouco.Mas se tu me cativas,minha vida será como que cheia de sol.Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros.Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra.O teu me chamará para fora da toca,como se fosse música.E depois,olha!Vês lá longe,os campos de trigo?Eu não como pão.O trigo para mim é inútil.Os campos de trigo não me lembram coisa alguma.E isso é triste!Mas tu tens cabelos cor de ouro.Então será maravilhosoquando me tiveres cativado.O trigo,que é dourado,fará lembrar-me de ti.E eu amarei o barulho do vento no trigo...A raposa calou-se e considerou por muito tempo o príncipe:__Por favor...cativa-me!disse ela.__Bem quisera,disse o principezinho,mas eu não tenho muito tempo.Tenho amigos a descobrir e muitas coisasa conhecer.__A gente só conhece bem as coisas que cativou,disse a raposa.Os homens não têm mais tempo de conhecer coisaalguma.Compram tudo prontinho nas lojas.Mas como não existem lojas de amigos,os homens não têm maisamigos.Se tu queres um amigo,cativa-me!__Que é preciso fazer?perguntou o principezinho.__É preciso ser paciente,respondeu a raposa.Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim,assim,na relva.Eu te olhareipara o canto do olho e tu não dirás nada.A linguagem é uma fonte de mal-entendidos.Mas,cada dia,te sentarás mais perto...No dia seguinte o principezinho voltou.__Teria sido melhor voltares à mesma hora,disse a raposa.Se tu vens,por exemplo,às quatro da tarde,desde às três eucomeçarei a ser feliz.Quanto mais a hora for chegando,mais eu me sentirei feliz.Às quatro horas então,estarei inquietae agitada:descobrirei o preço da felicidade!Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração... É preciso ritos.(...)
Saint Exupéry
domingo, 25 de maio de 2008
É "engraçado" como a vida é, talvez a palavra seja curioso. Enfim passamos por certa coisas que não entendemoe e talvez nunca venhamos a compreender. O AMOR é um sentimento tão intenso e nem sempre o vivemos em sua totalidade,seja por medo de amar ou até de nos doarmos à outra pessoa. E não só o amor entre um casal,mas muitas vezes entre amigos,familiares. Acabamos perdendo momentos maravilhos e únicos, que poderíamos ter aproveitado para sermos felizes e muitas vezes muito felizes. Gosto de um texto que fala sobre milagres,ele diz que os milagres acontecem todos os dias mas não nos damos conta. Estamos acostumados a esperar coisas grandiosas e não vemos aqueles pequenos milagres que acontecem o tempo todo na nossa vida. Vamos aproveitar mais,acreditar mais e dar mais chance para o AMOR. Afinal cada momento é único, e amar e ser amado é um milagre,talvez o mais perfeito e maravilhoso de todos!
enviado por Ingrid Hanzen
enviado por Ingrid Hanzen
terça-feira, 1 de abril de 2008
A Dicotomia do Amor
Que sentimento é esse,
Tão aclamado pelos poetas,
Tão venerado pelos mortais,
E ao mesmo tempo tão evitado?
Que sentimento é esse,
Que chega quase sempre com o medo,
Que perturba, afasta e confunde quem amamos?
Amar dói, não amar, dói mais ainda!
Amar amadurece, assusta!
Nos obriga a arriscar, apostar as fichas...
Nos obriga a crescer!
Amor é um combustível,
Que nos enche de esperanças,
Que torna tudo mais fácil ou mais difícil,
Possível ou impossível,
Você escolhe!
Amar é ter coragem!
É calar o medo!
É entrega, é troca!
É estar disponível,
É buscar perfeição no imperfeito,
Ainda que saibamos de que o perfeito não exista!
Amar é carinho, afeto e também insegurança.
Nos faz sorrir, chorar, sentir.
E às vezes, nos faz até mesmo desistir!
Amar é tudo isso e mais um pouco.
É algo próximo de nós e ao mesmo tempo distante.
É algo que depende mais de nós mesmos!
Amar é ser feliz!
Ser feliz é amar!
Não se busca, se descobre!
Portanto, se felicidade é mesmo amar,
Ame, lute e assim, seja feliz!
D.M.L.G.
Desde que nascemos, estamos sujeito a perdas.
Perdas tão significativas, que somos obrigados a sempre tentar preencher com algo que nos satisfaça.
Enfim, somos obrigados a crescer!
Aos poucos, percebemos que a vida não se resume ao nosso “mundinho”
E que as pessoas nem sempre correspondem às nossas expectativas.
Aos poucos, a vida passa a dar dicas de que temos que lutar sozinhos pelo que se quer...e olha , não é fácil !!!
Descobrimos que às vezes, não sabemos o que dizer, mas sabemos exatamente o que estamos sentindo naquele momento.
E que nem sempre a pessoa que amamos, entenderá nossa maneira e amar.
Às vezes, precisamos usar máscaras para disfarçar sentimentos..
Às vezes é preciso “bater em retirada”para refletir e tentar assimilar o que aconteceu...
E o resto, como fica?
Fingimos.
A sociedade finge uma irmandade , nós fingimos que amamos, fingimos que esquecemos..
Será fase? Pode ser. Enquanto isso..
A realidade está aí, bem na nossa frente.
E então? Vamos lutar reiniciarmos a busca novamente...
E aí, vai encarar?
D.M.L.G.
Perdas tão significativas, que somos obrigados a sempre tentar preencher com algo que nos satisfaça.
Enfim, somos obrigados a crescer!
Aos poucos, percebemos que a vida não se resume ao nosso “mundinho”
E que as pessoas nem sempre correspondem às nossas expectativas.
Aos poucos, a vida passa a dar dicas de que temos que lutar sozinhos pelo que se quer...e olha , não é fácil !!!
Descobrimos que às vezes, não sabemos o que dizer, mas sabemos exatamente o que estamos sentindo naquele momento.
E que nem sempre a pessoa que amamos, entenderá nossa maneira e amar.
Às vezes, precisamos usar máscaras para disfarçar sentimentos..
Às vezes é preciso “bater em retirada”para refletir e tentar assimilar o que aconteceu...
E o resto, como fica?
Fingimos.
A sociedade finge uma irmandade , nós fingimos que amamos, fingimos que esquecemos..
Será fase? Pode ser. Enquanto isso..
A realidade está aí, bem na nossa frente.
E então? Vamos lutar reiniciarmos a busca novamente...
E aí, vai encarar?
D.M.L.G.
Medo...
Palavra tão curta,
Porém com grande intensidade...
Nos trava,
Nos priva,
Nos angustia.
Medo...
Do novo,
Do desconhecido,
Do imprevisto!!
Amar de novo...amar o novo...
Rima com o medo?
Pode ser, pode não ser.
Nós decidimos,
Nós escolhemos!
Medo também combina com fuga.
Movimento meio maluco,
Que nos faz correr, sem ao menos saber ao certo o porquê,
Mas fugimos.
Fugimos das possibilidades,
Das oportunidades,
E até mesmo,
Fugimos também da realidade,
De um possível grande amor!
Porém o medo,
Pode rimar com desafio,
Ousadia,
E até mesmo,
Pode rimar com rebeldia!
Medo combina com prisão,
Ilusão da liberdade,
Transformada em dura realidade,
De alguém que na verdade,
Não permite amar com intensidade.
Afinal, medo pode ser tudo isso,
Ou pode não ser nada disso também.
É preciso ter consciência do medo!!
Só assim permitiremos então,
Dar vazão à emoção
Liberdade para agir, , para amar,
E assim,
Poder abrir o coração
Agir, sentir,
Sem dar tanta importância assim à razão.
Palavra tão curta,
Porém com grande intensidade...
Nos trava,
Nos priva,
Nos angustia.
Medo...
Do novo,
Do desconhecido,
Do imprevisto!!
Amar de novo...amar o novo...
Rima com o medo?
Pode ser, pode não ser.
Nós decidimos,
Nós escolhemos!
Medo também combina com fuga.
Movimento meio maluco,
Que nos faz correr, sem ao menos saber ao certo o porquê,
Mas fugimos.
Fugimos das possibilidades,
Das oportunidades,
E até mesmo,
Fugimos também da realidade,
De um possível grande amor!
Porém o medo,
Pode rimar com desafio,
Ousadia,
E até mesmo,
Pode rimar com rebeldia!
Medo combina com prisão,
Ilusão da liberdade,
Transformada em dura realidade,
De alguém que na verdade,
Não permite amar com intensidade.
Afinal, medo pode ser tudo isso,
Ou pode não ser nada disso também.
É preciso ter consciência do medo!!
Só assim permitiremos então,
Dar vazão à emoção
Liberdade para agir, , para amar,
E assim,
Poder abrir o coração
Agir, sentir,
Sem dar tanta importância assim à razão.
D.M.LG.
...Engraçado isso...essa história de que amar é fácil, que basta querer..como assim????Não entendo!!!Será que não mesmo? O que nos impede? O que nos faz desistir afinal?É...parece que mais uma vez o medo está presente..Tamanho é esse retraimento, que acabamos realmente nos afastando de algo que queremos bastante...parece contraditório, não é mesmo?...Essa coisa de querer e fugir ao mesmo tempo... Mas é bem por aí o que acontece...ouvimos pessoas comentarem, reclamarem, que não são felizes nos relacionamentos, que se decepcionaram, ou pior: chegam a uma espécie de constatação totalmente errônea, de que realmente o amor não existe!!!
Atualmente essa constatação se mistura com a idéia de que ninguém pode confiar em ninguém..uma cultura de narcisistas que por medo de se perderem , acaba não se dando a oportunidade de simplesmente se aprofundar no outro...isso necessariamente significa uma troca, uma entrega , ao mesmo tempo. Essa condição acaba se confundindo, fazendo com que o sujeito tenha medo de “se esvaziar” no outro, como se perdesse sua própria identidade ao se envolver. Hoje em uma sociedade em que o compromisso com o outro, está saindo de moda, fica mais fácil se envolver artificialmente, sem culpa. Tudo bem, existe essa saída...mas a real necessidade do ser humano, onde fica?Aliás, o real envolvimento...seremos um bando de auto-suficientes? Será que conseguiremos?Será que é possível evitar uma aproximação maior, negando o amor, em nome de uma suposta proteção?Quem nesse caso estará perdendo?É...é algo muito importante a se pensar...
Talvez a concepção de amor esteja sendo entendida de forma errônea.Idealizamos o conceito de amor, baseado em contos infantis que ouvíamos lá quando éramos crianças...tudo bem, mas e o mundo real, precisamos voltar a ele! O amor, na verdade é bem diferente do que estamos acostumados a ouvir..ele não nasce pronto e tampouco perfeito!Precisa ser alimentado, precisa de abertura, disponibilidade...isso não é especificado nos contos, mas com certeza está na entrelinhas...o problema é que nem sempre entendemos , uma vez que nosso eu não está disposto a ver, pelo menos por enquanto.Pois e´, o amor pode ser entendido como uma troca!E é preciso que ambos estejam dispostos a se entregarem mutuamente...e aí, vem o resto: conviver com os defeitos do outro, compreensão...enfim, ingredientes que serão necessários para que o amor continue. ....
D.M.L.G.
Atualmente essa constatação se mistura com a idéia de que ninguém pode confiar em ninguém..uma cultura de narcisistas que por medo de se perderem , acaba não se dando a oportunidade de simplesmente se aprofundar no outro...isso necessariamente significa uma troca, uma entrega , ao mesmo tempo. Essa condição acaba se confundindo, fazendo com que o sujeito tenha medo de “se esvaziar” no outro, como se perdesse sua própria identidade ao se envolver. Hoje em uma sociedade em que o compromisso com o outro, está saindo de moda, fica mais fácil se envolver artificialmente, sem culpa. Tudo bem, existe essa saída...mas a real necessidade do ser humano, onde fica?Aliás, o real envolvimento...seremos um bando de auto-suficientes? Será que conseguiremos?Será que é possível evitar uma aproximação maior, negando o amor, em nome de uma suposta proteção?Quem nesse caso estará perdendo?É...é algo muito importante a se pensar...
Talvez a concepção de amor esteja sendo entendida de forma errônea.Idealizamos o conceito de amor, baseado em contos infantis que ouvíamos lá quando éramos crianças...tudo bem, mas e o mundo real, precisamos voltar a ele! O amor, na verdade é bem diferente do que estamos acostumados a ouvir..ele não nasce pronto e tampouco perfeito!Precisa ser alimentado, precisa de abertura, disponibilidade...isso não é especificado nos contos, mas com certeza está na entrelinhas...o problema é que nem sempre entendemos , uma vez que nosso eu não está disposto a ver, pelo menos por enquanto.Pois e´, o amor pode ser entendido como uma troca!E é preciso que ambos estejam dispostos a se entregarem mutuamente...e aí, vem o resto: conviver com os defeitos do outro, compreensão...enfim, ingredientes que serão necessários para que o amor continue. ....
D.M.L.G.
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